Systemic sporotrichosis in an alcoholic patient

Abstract A 44-year-old male patient presented with nodules that evolved with inflammation, following drainage of seropurulent secretion and ulceration. The patient had a 6 year-history of alcohol addiction and reported contact with cats. At the physical examination, the patient had skin-colored and erythematous nodules, and ulcers covered with thick, blackened crusts on the face, trunk and limbs. A culture of a nodule fluid revealed growth of Sporotrix sp. He also had pulmonary involvement and therefore the disease was classified as systemic sporotrichosis, a rare form that usually affect patients infected with HIV. Chronic alcohol abuse was considered the factor of immunosuppression for the patient.

Detection of hepatitis B virus DNA in sera from 18 alcoholic carriers of anti-HBc alone and response to a single dose of hepatitis B vaccine / Pesquisa de DNA do vírus da hepatite B no soro de 18 alcoolistas portadores de anti-HBc isolado e resposta a uma dose da vacina para hepatite B

To evaluate the possibility of occult hepatitis B virus (HBV) infection in alcoholics carriers of "anti-HBc alone", and to verify the behavior of this serological pattern after a single dose of hepatitis B vaccine, 18 alcoholics who had this serological profile were evaluated by the polymerase chain reaction method, and 17 of them were vaccined. All were negative for HBV DNA. Nine (52.9 percent) of those vaccined had anamnestic response, mainly those with positive anti-HBe (8/10; 80 percent). "Anti-HBc alone" was compatible with low levels of anti-HBs in half of the patients, and probably with false positive results for anti-HBc in the others.

Para avaliar a possibilidade de infecção oculta pelo vírus da hepatite B em alcoolistas com "anti-HBc isolado" e a resposta a uma dose da vacina para a hepatite B, 18 alcoolistas com este perfil sorológico foram avaliados pelo método de reação em cadeia da polimerase e 17 deles foram vacinados. Todos tiveram negativos os exames para o VHB DNA. Nove (52,9 por cento) dos vacinados tiveram resposta anamnéstica, principalmente aqueles com anti-HBe positivo (8/10; 80 por cento). "Anti-HBc isolado" foi compatível com baixos títulos de anti-HBs em metade dos pacientes, e provavelmente com resultado falso-positivo para o anti-HBc nos demais.

Resposta à vacinação contra a hepatite B em alcoolistas sem cirrose hepática clinicamente evidente / Response to hepatitis B vaccine in alcoholics without clinically evident liver cirrhosis

RACIONAL: Alcoolistas têm maior prevalência de infecção pelo Vírus da hepatite B (VHB), o que aumenta os riscos de desenvolverem cirrose hepática e/ou hepatocarcinoma. OBJETIVO: Avaliar a resposta à vacinação contra o VHB em alcoolistas sem cirrose hepática. MÉTODOS: Foram vacinados 20 homens alcoolistas, com idade média de 46,6 ± 10,9 anos, que bebiam mais de 80 g de etanol por dia, por mais de 10 anos. O grupo controle, 40 homens não-alcoolistas, tinha idade média de 37,8 ± 9,7 anos. Nenhum dos indivíduos tinha evidências sorológicas de contato com o VHB ou com os vírus da hepatite C e o da imunodeficiência humana. A vacina Euvax B, 20 µg, foi aplicada na região deltóide, em 0, 1 e 6 meses. Após 1 mês da última dose foi determinado o anti-HBs sérico e considerado não-respondedor aqueles com níveis <10 mUI/mL, soroconvertidos entre 10 e 99 mUI/mL e soroprotegidos >100 mUI/mL. RESULTADOS: Não houve diferença significante nas respostas entre alcoolistas e controles, respectivamente, na freqüência de não-respondedores (35,0 por cento vs 32,5 por cento), soroconversão (15,0 por cento vs 15,0 por cento) e soroproteção (50,0 por cento vs 52,5 por cento). Os níveis médios de anti-HBs nos alcoolistas que responderam à vacina (511 ± 448 mUI/mL) foram semelhantes aos dos controles (696 ± 410 mUI/mL). Não foram observadas interferências negativas em relação ao índice de massa corpórea, ao tabagismo, continuar bebendo e da coexistência de pancreatite crônica sem insuficiência pancreática. CONCLUSÕES: Homens alcoolistas sem cirrose hepática respondem à vacina contra o VHB com freqüência e níveis séricos de anti-HBs semelhantes aos não-alcoolistas.

BACKGROUND: Alcoholics have higher prevalence of hepatitis B virus (HBV) infection than non-alcoholics and such fact may influence in the development of liver cirrhosis and/or hepatocellular carcinoma. AIM: To evaluate the response to hepatitis B vaccine in alcoholics without liver cirrhosis. METHODS: Twenty male alcoholics with mean age of 46.6 ± 10.9 years were vaccinated; they ingested more than 80 g of ethanol/day for more than 10 years. As control group 40 male non-alcoholics with mean age of 37.8 ± 9.7 years were also vaccinated. No serological evidence of contact with HBV, hepatitis C virus or human immunodeficiency virus was found among the subjects of both groups. The vaccine Euvax B (20 µg) was administered intramuscularly into the deltoid area at 0, 1 and 6 months. Serum anti-HBs were determined after one month of the last dose. Levels <10 mUI/mL were considered as non-response, between 10 and 99 mUI/mL as seroconversion, and > 100 mUI/mL as seroprotection. RESULTS: No significant difference was found between alcoholics and controls, respectively, in the frequency of non-response (35.0 percent vs 32.5 percent), seroconversion (15.0 percent vs 15.0 percent) and seroprotection (50.0 percent vs 52.5 percent). Among responders, mean levels of anti-HBs in alcoholics (511 ± 448 mUI/mL) were similar to the controls (696 ± 410 mUI/mL). No negative interference on the response was associated with the body mass index, tabagism, being drinking or concurrent chronic pancreatitis without pancreatic insufficiency. CONCLUSIONS: Male alcoholics without liver cirrhosis had similar frequency and serum levels of anti-HBs to the non-alcoholics in response to HBV vaccination.

HLA e pancreatite crônica alcoólica: uma meta-análise / HLA and chronic alcoholic pancreatitis: a meta-analysis

Foi feita uma meta-análise de nove importantes trabalhos sobre a possível associaçäo do sistema HLA com a gênese da pacreatite crônica alcoólica. Conclui-se que três tipos se destacam: A1, B13 e B18

Bebidas alcoólicas e a resposta imune / Alcoholic beverages and immune response

O autor faz uma revisäo sobre os efeitos do álcool etílico sobre o sistema imunológico. Relaciona alcoolismo com infecçäo e câncer. Carcinomas epidermóides de cabeça e pescoço säo seis vezes mais freqüentes, bem como pneumonias têm maior incidência e letalidade em alcoolista do que na populaçäo em geral. O efeito imunossupresor do álcool etílico é analisado em diversos aspectos; neutropenia, linfocitopenia, depressäo da quimiotaxia, reduçäo da resposta imune de hipersensibilidade mediada por células e alteraçöes quali-quantitativas das imunoglobulinas säo consideradas

HLA y cirrosis: la importancia de los antígenos de histocompatibilidad en el desarrollo de una cirrosis alcohólica / HLA and cirrhosis: the importance of HLA antigens in the course of alcoholic cirrhosis

Se presenta una investigación tendiente a aclarar la posible existencia de una relación entre la estructura antígena HLA de un individuo y la eventualidad de que éste desarrolle o no una cirrosis al ingerir alcohol en forma crónica. A estos efectos se integró un equipo multidisciplinario conformado por clínicos, genetistas, psiquiatras y patólogos, integrantes de 4 Cátedras de la Facultad de Medicina. Se diseño un trabajo prospectivo de investigación que se desarrolló en el transcurso de los años 1982 a 1984. Se estudiaron 47 alcoholistas portadores de una Cirrosis Portal, 19 alcoholistas No Cirróticos y 250 testigos sanos. Los cirróticos fueron biopsiados para confirmar histopatológicamente la enfermedad y los alcoholistas no cirróticos fueron biopsiados para confirmar que no la tuvieran. En todos los grupos se determinaron los antígenos de histocompatibilidad indicados en la Tabla I. Se efectuaron los cálculos estadísticos que incluyeron X con corrección de Yates, probabilidad corregida, y el cálculo del riesgo relativo (R.R), (este último especificado en la Tabla II). En el grupo de alcoholistas cirróticos, se comprobó una asociación positiva con el HLA Bw40, con un valor estadístico muy significativo: Pc<0,005; RR=3,93. (Tabla IV). No se comprobó predominancia de este antígeno en los etilistas no cirróticos (Tabla V). Se concluye que la presencia del HLA Bw40 aumenta casi 4 veces el riesgo de desarrollar una cirrosis en los pacientes que ingieren alcohol en forma crónica. Su presencia no influye estadísticamente en nuestra serie en el riesgo de que un individuo se convierta en alcoholista. Esta investigación, de comprobarse en series mayores, que este equipo de trabajo está desarrollando, permitirá en el futuro determinar criterios de prevención de la cirrosis alcohólica